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O uso do PET-CT pode permitir a redução do tratamento no câncer de testículo

O uso do PET-CT pode permitir a redução do tratamento no câncer de testículo O câncer de testículo é uma das neoplasias com alta curabilidade. A questão em pauta, nessa circunstância, é a possibilidade de reduzir a intensidade do tratamento, reduzindo os eventos adversos e as sequelas, sem comprometer as chances de cura.

O estudo SEMITEP, apresentado no congresso da ASCO ( American Society of Clinical Oncology), em fevereiro desse ano, elegeu 102 pacientes com seminoma metastático (Estádios IIb-III), com bom prognóstico e sem quimioterapia prévia. Os pacientes foram tratados com 2 ciclos quimioterapia (esquema “EP”) e foram submetidos a um PET-CT. Os pacientes que ainda apresentavam doença receberam mais dois ciclos de quimioterapia com o mesmo esquema, e os que apresentavam um PET-CT normal receberam apenas mais um ciclo com carboplatina.

Resultados negativos no PET-CT (sem sinais de doença) foram obtidos em 71 de 98 pacientes, e após quase três anos de acompanhamento, as taxas de sobrevida livre de doença foram de 95,4% aos 12 meses; 93,8% aos 24 meses; e 89,9% aos 36 meses. Nove pacientes apresentaram progressão de doença, principalmente na região retroperitoneal.

O estudo SEMITEP mostrou que mais de 90% dos pacientes estavam vivos e sem sinais de progressão de doença após 3 anos, com aproximadamente metade do tratamento quimioterápico, de forma que um exame de PET-CT após dois ciclos de quimioterapia pode diferenciar um grupo de bom prognóstico que pode receber menos ciclos de quimioterapia.

Referência: Loriot Y, Texier M, Culine S, et al: The SEMITEP trial: De-escalating chemotherapy in low-volume metastatic seminoma based on early FDG-PET. 2020 GenitourinaryCancersSymposium. Abstract 387. PresentedFebruary 14, 2020.

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