Câncer pode se tornar maior causa de mortes no país. Um estudo inédito prevê o caos no tratamento de pacientes com câncer. Foi avaliada toda a estrutura dedicada ao tratamento da doença, que é a segunda maior causa de mortes no país. A conclusão da pesquisa mostra que a maioria dos equipamentos usados vai ficar ultrapassada até o ano que vem. O câncer de pulmão é responsável por 11,4% de todos os casos de câncer no mundo. Seu tratamento depende do estágio da doença, mas, de uma forma geral, indica-se cirurgia associada à radioterapia.
Estima-se que de 60% a 70% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão passarão pela radioterapia ao longo do tratamento. Contudo, estudo realizado pelo Instituto D’or de Pesquisa e Ensino, mostrou que, no Brasil, cerca de cem mil pacientes acometidos por câncer de pulmão morrem por ano sem acesso à radioterapia.
O estudo traçou um panorama do tratamento no país e revelou que, apesar de a alta tecnologia ter tornado as técnicas de radioterapia mais seguras e eficazes, o Brasil ainda enfrenta dificuldades no acesso desse tipo de tratamento, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com os dados, a rede brasileira de radioterapia conta com aproximadamente 363 aceleradores lineares e 20 máquinas de cobalto, que dirigem ao corpo do paciente a radiação produzida continuamente por esse material. Hoje o modelo-padrão é o acelerador linear, que produz radiação pela aceleração de elétrons e somente quando é necessário. Desligado, ele não produz nem emite radiação.
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