Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. O lúpus tem caráter crônico, por isso, é preciso que seu tratamento se dê por toda a vida.
Podendo se manifestar de algumas formas, o mais comum é o Lúpus Eritematoso Sistêmico, quando a doença pode ser leve ou grave, se manifesta em todo o organismo, atingindo não apenas a pele, como rins, coração, pulmões, articulações e o sistema sanguíneo.
A doença ainda não tem cura. Contudo, medicamentos biológicos aprovados pelo FDA oferecem tratamentos mais assertivos no controle do lúpus. O órgão que regula o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA acaba de liberar o medicamento biológico Saphnelo™️ (anifrolumab-fnia) para o tratamento de LES.
Desde 2011, essa é a terceira substância da categoria liberada pelo FDA, e a segunda em 2021. Stevan W. Gibson, presidente e CEO da Lupus Foundation of America, vê motivos para celebração. “Após 60 anos contando apenas com um tipo de medicamento, ter 2 novas possibilidades apenas este ano é motivo para celebração”, diz, mencionando também os 1.5 milhões de pessoas que convivem com lúpus nos EUA.
O medicamento recém aprovado atua na inibição de uma proteína chave do sistema imune chamada receptor de interferon alpha (IFNAR), que age como um transmissor, amplificando sinais de pequenos mensageiros, chamados interferons tipo I. Esse processo ativa diversas partes do sistema imunológico, e causa inflamações generalizadas. O medicamento pode reduzir a resposta exagerada ao interferon tipo I em até 80% dos adultos que convivem com lúpus, e até 90% nas crianças.
Desenvolvido pela AstraZeneca, o medicamento é um biológico monoclonal administrado por infusões, e foi aprovado pela FDA para o uso em pacientes com casos moderados a severos de LES, em conjunto com a terapia padronizada.
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