Os cientistas dizem que o contágio pode ocorrer ao ar livre, mas as chances são muito reduzidas.
Isso porque o ar livre dispersa e dilui o vírus.
Também ajuda a evaporar as gotículas de líquido em que é transportado, que são expelidos por alguém infectado quando tosse, espirra ou mesmo quando fala. A luz solar ultravioleta, por sua vez, geralmente mata o vírus quando exposto à luz do sol.
Mesmo assim, há casos em que se acredita que as infecções ocorreram em ambientes externos.
Um estudo na China identificou que havia possibilidade de dispersão do vírus quando, por exemplo, duas pessoas falavam cara a cara por 15 minutos consecutivos.
Os riscos são baixos, mas não zero. Quais são eles?
Proximidade Se alguém for infectado, talvez inadvertidamente por não apresentar sintomas, ele liberará o vírus ao respirar, especialmente se tossir.
O vírus será transportado em gotículas, a maioria das quais cairá rapidamente no chão, mas pode alcançar seus olhos, nariz ou boca se você estiver a dois metros de distância do infectado.
Portanto, a recomendação é que se evite ficar cara a cara se estiver tão perto – inclusive em áreas abertas.
A pessoa infectada também libera partículas menores chamadas aerossóis.
Em ambientes fechados, podem acumular-se no ar e ser um perigo; em ambientes externos, dispersam-se rapidamente.
Companhia prolongada Andar perto de alguém na rua ou ser ultrapassado por um corredor significa que vocês dois ficarão juntos por no máximo alguns segundos.
É improvável que encontros rápidos sejam longos o suficiente para que o vírus chegue até você.
“Não queremos que as pessoas tenham medo de se cruzar na rua”, diz Cath Noakes, professor e especialista em infecções transmitidas pelo ar. Ela diz que o contágio dependeria de uma combinação de fatores: alguém precisaria tossir diante do seu rosto e você, inalar as partículas na hora errada.
Ela alerta, entretanto, que conhecidos que passam muito tempo juntos ao ar livre e pensam que estão completamente seguros não deveriam se sentir tão confortáveis
Correr com alguém e acompanhá-lo de perto por 20 minutos ou mais e respirar atrás dele pode ser um problema, afirma.
“A triste realidade é que o maior risco vem das pessoas que você conhece.”
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